O vereador Sergio Roberto Cechin, do PP, vive momentos distintos no seu mandato. No caso da agora batizada CPI da Água (que veio a substituir a extinta, conforme interpretação do regimento interno, CPI da Corsan), o progressista, que preside o colegiado, contabiliza passagem no mínimo discreta.
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Já no caso da Frente Parlamentar da Retomada do Carnaval de Rua, o parlamentar decano do Legislativo tem atuação de abre-alas, com requintes de Mestre Sala e fogosidade de um integrante da bateria. Resumindo, como disse uma fonte ao colunista, passividade na CPI e protagonismo na Frente Parlamentar pelos festejos de Momo.
Ainda que os dois temas sejam completamente diversos, o que chama a atenção mesmo é a entrega e o empenho do pepista nos diferentes fronts.
A Comissão Parlamentar “chapa branca” sequer engrenou nas coletas de depoimentos, e quando o fez, ainda foi para servir como um “puxadinho” da Corsan dando espaço de fala sem qualquer questionamento pertinente.
Já nas reuniões de trabalho da Frente Parlamentar do samba, Cechin fala com desenvoltura e aposta, em alto e bom som, que o 2026 será o ano da retomada da festividade esquecida há mais de uma década pela prefeitura.
Pode-se dizer que independentemente do resultado da CPI, ela talvez não acabe em pizza, mas existiria grande chance de ter um samba-enredo já pronto.
Em tempo: que não se diga faltar articulação para o mais veterano e experiente entre os edis. Que, afora as lides legislativas, ainda trata das questões partidárias. E numa sigla que vive momentos particularmente agitados. Haja fôlego.
A caminho do PSD
O evento é para prefeitos. Pelo menos para 30 deles, todos eleitos pelo PSDB e que se filiam solene e festivamente ao PSD. É neste sábadO (30), Em Porto Alegre, com direito a presença do presidente nacional Gilberto Kassab. Entre os novos pessedistas, ou ex-tucanos, está o santa-mariense Rodrigo Decimo. É o rito de passagem óbvio, depois da adesão, com mala e cuia, em maio, do governador Eduardo Leite.
A caminho do PSD II
A pessedização do tucanato, no caso santa-mariense, foi precedida pela ida, já na última segunda-feira, 25, do ex-prefeito Jorge Pozzobom, atual secretário estadual do Sistema Penal e Socioeducativo. E que teve sua ficha de filiação abonada, obviamente, pelo próprio governador Eduardo Leite. De outra parte, há várias dúvidas e algumas certezas acerca do comportamento dos demais tucanos locais.
A caminho do PSD III
As dúvidas do tucanato local, se vão ou não seguir Decimo e Pozzobom, começam pela própria Executiva. O vice Alexandre Lima, que trabalha na secretaria, com o ex-prefeito, deve ir. E o presidente, Guilherme Cortez, irá com certeza. Talvez mesmo neste sábado, ainda que ele próprio disse à coluna, tratar-se de evento destinado aos prefeitos. O mesmo não se pode dizer, no entanto, de outros dirigentes.
A caminho do PSD IV
A própria Executiva está indefinida. Devem todos se alistar ao PSD, mas quem vai e qual o momento são questões em aberto. Há grande preocupação, aparentemente, com a transição. E também qual papel a ser exercido pelos atuais e futuros ex-tucanos na sigla da qual, em sua maioria, farão parte. Só para constar, segundo o TSE, hoje são apenas 601 filiados ao PSD local, enquanto o PSDB conta com 2.013.
A caminho do PSD (final)
Então o PSDB vai sumir por aqui? Definitivamente, não. Pelo menos cinco ilustres devem continuar: os três edis titulares e os dois suplentes. Se saírem, perdem o mandato (no caso dos últimos, não poderão assumir). Dito isto, vale o palpite claudemiriano: o próximo presidente do PSDB será (na ordem alfabética): Admar Pozzobom, Givago Ribeiro, Guilherme Ribas, Juliano Soares ou Lorenzo Pichinin.
